Irmá Benigna

Amigos e Devotos Falam da Venerável Benigna

Ana de Lourdes Pereira Cardoso

Data: 16/02/2023

Edição: 87

Meu nome é Ana de Lourdes Pereira Cardoso, tenho 70 anos. Conheci a Irmã Benigna em 1967, quando mudei de Perdões para cá. Lá em Perdões eu trabalhava numa escola e quando cheguei aqui me informaram que tinha uma escola dentro do Asilo (Lar Augusto Silva) e que eu poderia procurar lá, uma vaga para trabalhar. E assim aconteceu. Eu comecei trabalhar em setembro de 1967.

Fui pegar água para os alunos e vi aquela freira muito gorda descendo a escada. Ela olhou para mim com uma cara muito boa, me deu boa tarde, ao que eu respondi com entusiasmo, pois aquela freira me chamou muito a atenção. Comentei com minha colega de trabalho sobre a freira e o meu encantamento com ela. Essa colega, Dona Maria, me disse: “Você não sabe quem é essa freira, ela é uma Santa. Todo esse gado que está aqui no Asilo são os fazendeiros que doam em ação de graças pelas graças alcançadas através dela. Irmã Benigna tem dons especiais e encanta a todos. Depois da aula eu te conto mais”, disse minha colega de trabalho. Eu fiquei curiosa para saber e mal terminou a aula eu sentei perto dela e falei: “Agora a senhora vai me falar sobre a freira”. Ela começou a me falar e eu comecei a chorar pela graça de estar trabalhando ali junto com uma santa.

No dia seguinte, eu procurei a Irmã Benigna e pedi para ela rezar para mim. Eu fiquei maravilhada e contei para meus vizinhos e fui divulgando a santidade da Irmã Benigna. Meu sobrinho, Luiz Carlos, nessa época muito jovem, estava passando por muitos problemas, estava bebendo muito e eu o levei até a Irmã Benigna para ela rezar com ele. Irmã Benigna fechou os olhos como se estivesse dormindo e depois rezou conosco uma ladainha de Nossa Senhora, ela falava os títulos de Nossa Senhora e nós repetíamos. Irmã Benigna amava todas as pessoas, era carinhosa, alegre, disponível e tinha uma palavra de conforto para todos que a procuravam.

Passado um tempo, Irmã Benigna intercedeu para outro sobrinho meu, o Tadeu. Ele trabalhava numa loja e, na hora do café, ele passou na sua casa para tomar um cafezinho, estava dirigindo o carro da loja. Tinha horário marcado para entregar o carro, portanto tomou rapidamente o café e voltou para o carro. Quando foi abrir, não encontrou a chave e começou a procurar na casa inteira e nada. Ele pediu sua mãe para ajudá-lo, pois já estava atrasado. A mãe dele foi rápido à minha casa, me contou o caso e pediu para eu ir com ela falar com a Irmã Benigna. Chegando lá, contamos o caso e, imediatamente, ela disse: “Ele não perdeu a chave do carro, ele esqueceu a chave dentro do carro e uma menina pegou e jogou no mato”. Era um bairro novo e tinha muito mato por perto. Ela rezou a Salve Rainha conosco e voltamos rápido para procurar a chave. No meio do caminho avistamos o Tadeu dentro do carro. Chegando lá, ele disse que tinha achado a chave no mato perto da sua casa. Então contamos a ele o que a Irmã Benigna tinha dito. Eu e minha família fomos muito beneficiadas com a força, a ajuda e os dons especiais da Irmã Benigna.

A minha mãe caiu, quebrou a bacia, ficou acamada e depois de muleta durante muito tempo. Ela ficou aqui na minha casa até recuperar. A paixão dela era a Irmã Benigna. Ela me pedia para chamar a Irmã Benigna para rezar com ela e a Irmã Benigna sempre ia com todo amor e alegria. Minha mãe ficava muito feliz!

Uns anos depois foi a vez de Rosimeire, minha cunhada. Ela teve um problema na perna que a deixou acamada, com a perna muito inchada. Eu pedi a Irmã Benigna para visitá-la. Chegando lá, rezou muito com ela, jogou água benta na casa e depois quis dar uma volta na casa. Depois que ela olhou tudo, chegou no quarto e perguntou se a Rosimeire teve uma empregada com as características que ela ia descrevendo. A Rosimeire confirmou e então a Irmã Benigna prosseguiu dizendo que a empregada tinha pegado uma camisola dela e enterrado num formigueiro e por isso ela estava com a perna daquele jeito. Mas ela animou a Rosimeire dizendo que ela continuasse tomando os remédios e rezando que ia dar tudo certo.

Quando Irmã Benigna faleceu, nós sofremos muito, porque perdemos a sua companhia, a sua alegria e ficou um vazio no asilo e dentro de nós. Mas logo compreendemos que ela, tão santa junto de Deus, poderia nos ajudar muito mais como ela mesma nos falava. Então, continuamos pedindo e recebendo as graças em abundância.

O Marcos, namorado da minha neta enviou um currículo para o UNIBANCO e foi chamado para a entrevista. Ele queria muito ser aprovado, mas estava se sentindo inseguro. Minhas filhas deram para ele o santinho e a medalha da Irmã Benigna para acompanhá-lo na entrevista e na prova e, antes de realizá-los, rezar a Salve Rainha e pedir a intercessão da Irmã Benigna. Assim ele fez e foi aprovado. Foi chamado rápido para trabalhar e dentro de pouco tempo foi promovido para um ótimo cargo. Ele ficou com muita fé e em todas as suas necessidades invocava a força e a proteção da Irmã Benigna.

No mês passado, a minha neta Izabela fez provas na Universidade Federal, aqui de Lavras, mas estava muito desanimada, dizendo que as provas estavam muito difíceis, que não ia conseguir ser aprovada. Eu a animei e disse a ela que confiasse na Irmã Benigna, que eu ia rezar as noventa Salve Rainhas na intenção dela e pedir à Irmã que intercedesse pela sua aprovação nas provas. Passado uns quinze dias saiu o resultado e ela foi aprovada no segundo lugar.

Recebemos graças o tempo todo. É só pedir e confiar. Agradeço imensamente a Deus, Nossa Senhora e Irmã Benigna por todas essas graças que eu e minha família temos recebido e espero ver a Irmã Benigna nos altares o mais breve possível.

 

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