Amigos e Devotos Falam da Venerável Benigna
Nina Carvalho Gomes
Data: 16/10/2022
Edição: 85
Lavras, 07 de dezembro de 2008.
Meu nome é Nina Carvalho Gomes. Conheci a Irmã Benigna há muitos anos, ela ainda estava no Colégio de Lourdes e depois, quando foi para o asilo. Na época, eu ainda era solteira e hoje já tenho 42 anos de casada. A minha irmã estudava no Colégio de Lourdes e já falavam, naquela época, que no Colégio tinha uma Irmã que era um encanto e que tocava violão. Então, eu quis ir lá para conhecê-la. Na portaria havia outra Irmã, Irmã Isabel, já falecida. E ela me disse que a Irmã Benigna estava um pouco ocupada. Eu respondi que não havia problema, eu ia esperar. Aí ela veio com aquele sorriso, com aquela animação. Eu me lembro de ouvi-la dizer para rezar a Salve Rainha todos os dias. E assim eu faço até hoje.
No asilo eu ia com mais frequência. Quando soube que a Irmã Benigna tinha ido para o asilo, eu comecei a ir lá toda semana. Visitava os velhinhos e conversava com a Irmã Benigna. Ela rezava muito com a gente. Tenho uma irmã que mora em outro estado e, todas as vezes que ela vinha, eu a levava lá para a Irmã Benigna rezar com ela. Ela tem filhos gêmeos e, na época, eles eram pequenos e muito arteiros. Certa vez no asilo, Irmã Benigna falou: “Deixa as crianças correrem, brincarem, isso é coisa de menino”. Mesmo quando um deles derrubou uma mesa, Irmã Benigna disse que não era preciso bater, aquilo era programa de menino. Ela rezou com os meninos, comigo e com minha irmã e hoje esses meninos são adultos de 32 anos e muito bem-sucedidos.
Irmã Benigna falava que temos que agarrar nas mãos de Deus e Nossa Senhora. Quando estávamos no asilo, era muito comum ver pessoas chegando à procura da Irmã Benigna. Ela rezava a Salve Rainha e quando precisava conversar em particular, levava a pessoa para uma salinha na entrada do asilo.
O que mais chamava atenção na Irmã Benigna era o seu jeito de atender as pessoas. A gente chegava de um jeito e saía de outro. Às vezes, chegava nervosa e saía alegre, em paz. Ela sempre com um sorriso lindo, muito carinhosa com todos, com os velhinhos do asilo e com aqueles que a procuravam.
Tudo o que eu peço a Deus, por intercessão da Irmã Benigna, eu recebo. Tudo o que eu peço, ela me atende. Meu sobrinho de 5 aninhos, quando mudou para Brasília, ficou doente e os médicos não achavam a causa. Ele ficou em coma um mês e os médicos diziam que não tinha cura. Os pais dele começaram a rezar muito e pedir a Irmã Benigna para interceder junto a Nossa Senhora de Guadalupe e a Jesus para que ele ficasse curado. Aqui em Lavras, rezamos muito por ele, sempre pedindo a Irmã Benigna e confiando que seríamos atendidos. Ele foi reagindo e sarou. Teve meningite e não ficou com sequela alguma, hoje tem 10 anos.
Nesse período que meu sobrinho ficou hospitalizado, o irmãozinho dele, menor, perdeu a fala. Rezamos muito, pedindo a intercessão da Irmã Benigna, e ele voltou a falar. Os pais dessas crianças reconhecem a intercessão da Irmã Benigna na vida dos seus filhos. O nome da mãe é Bianca e hoje eles moram em São José dos Campos.
Quando a Irmã Benigna precisava cortar a unha, ela ia ao salão onde eu trabalhava. E tive o privilégio de cortar as suas unhas. Ela chegava no salão e eu logo pedia para ela deixar eu cortar e lixar suas unhas. Agradeço a Deus e Nossa Senhora pelo tempo que eu convivi com a Irmã Benigna, pelas oportunidades que eu tive de ficar tão perto dela e agradeço por todas as Graças recebidas através da sua intercessão.